Antes de deixar Buenos Aires e se mudar para Mar del Plata, o ex-estudante de medicina condenado a 33 anos por estuprar uma irmã e uma prima, trabalhou em um luxuoso bar da capital argentina frequentado por famosos como o jogador de futebol Lionel Messi. Conforme a polícia, o jovem atuou como freelancer no local.
No momento em que foi preso, ele já não trabalhava no bar e havia se mudado para Mar del Plata, mas ficou alguns meses prestando serviços no local, pelo menos até novembro de 2022.
No local, era comum a presença de famosos, como os jogadores da seleção argentina Lionel Messi e Leandro Paredes, os atores Guillermo Francella, Diego Hodara, Nicolás Vazquez, Benja Rojas e a cantora Flor Vigna.
Segundo o diretor de inteligência da Polícia Civil do Piauí, o delegado Anchieta Nery, o jovem vivia como um “mochileiro” no país, frequentando a noite, indo a bares e restaurantes, mantendo amizades e fazendo passeios turísticos, vivendo “bastante à vontade”.
Assim que deixou Teresina e se mudou para a Argentina, conforme a polícia, ele passou a morar em um hostel, dividindo quarto com outras pessoas, e trabalhando como freelancer em bares, incluindo o estabelecimento de luxo que pertence a um ator argentino.
Conforme a polícia, as pessoas não sabiam do passado do jovem. Somente com o tempo começaram a desconfiar de relatos contados por ele. Ele foi preso cerca de três meses após deixar Buenos Aires, em Mar del Plata.
Monitoramento
Segundo a polícia, o jovem foi monitorado por vários meses, sendo flagrado em vários pontos turísticos, parques e bares das cidades onde morou. Lá, ele adotou o nome falso de Pedro Henrique Saldanha, deixou o cabelo crescer e estava mais magro.
A polícia contou que pessoas que conviviam com ele na Argentina desconfiaram de algumas atitudes e entraram em contato com a polícia no Piauí. Ainda à distância, a polícia buscou confirmar a identidade do foragido.