De acordo com o médico Gustavo Khattar de Godoy, a radiologia intervencionista (RI) é uma especialidade médica que utiliza técnicas de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e fluoroscopia, para realizar procedimentos minimamente invasivos. Esses procedimentos permitem o diagnóstico e tratamento de diversas condições sem a necessidade de grandes incisões, proporcionando uma alternativa menos traumática às cirurgias tradicionais.
Nos últimos anos, a RI tem avançado significativamente, incorporando novas tecnologias que ampliam suas possibilidades e melhoram os resultados para os pacientes. Confira!
Quais são os principais avanços tecnológicos na radiologia intervencionista?
A incorporação de tecnologias avançadas tem sido fundamental para o progresso da RI. A utilização de realidade aumentada (RA) assistida por computador, como o HoloLens 2, tem permitido uma navegação mais precisa durante os procedimentos, melhorando a eficiência e reduzindo a exposição à radiação. Além disso, a robótica e a inteligência artificial (IA) têm contribuído para aumentar a precisão dos procedimentos, auxiliando na análise de imagens e no planejamento das intervenções.

As inovações tecnológicas na RI têm proporcionado uma série de benefícios para os pacientes, destaca o doutor Gustavo Khattar de Godoy. Procedimentos guiados por RA, por exemplo, têm mostrado uma redução significativa no número de tentativas necessárias para atingir o alvo desejado, diminuindo o tempo de exposição à radiação e aumentando a precisão das intervenções.
Como a radiologia intervencionista contribui para a saúde pública?
A RI oferece diversos benefícios clínicos, especialmente em tratamentos de câncer e doenças vasculares. Procedimentos como a embolização uterina têm se mostrado eficazes no tratamento de miomas, oferecendo uma alternativa à histerectomia com recuperação mais rápida. No tratamento de aneurismas cerebrais, a embolização endovascular tem permitido intervenções menos invasivas, reduzindo o risco de complicações associadas às cirurgias abertas.
Segundo o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, a RI desempenha um papel importante na saúde pública ao oferecer tratamentos eficazes e menos invasivos, que podem ser realizados em centros de saúde menores, descentralizando o atendimento e facilitando o acesso a populações em áreas remotas. Além disso, a redução do tempo de internação e das complicações pós-operatórias resulta em menor custo para os sistemas de saúde, tornando os tratamentos mais acessíveis e sustentáveis.
Quais são os desafios e perspectivas futuras para a radiologia intervencionista?
Apesar dos avanços, a RI enfrenta desafios, como a necessidade de treinamento especializado para os profissionais e a integração de novas tecnologias nos sistemas de saúde. No entanto, as perspectivas futuras são promissoras, com pesquisas em andamento para o desenvolvimento de novos dispositivos e técnicas, como a eletroporação irreversível e a combinação de tratamentos locais com terapias sistêmicas, como a imunoterapia.
Essas inovações têm o potencial de ampliar ainda mais as possibilidades da RI e melhorar os resultados para os pacientes. Para o doutor Gustavo Khattar de Godoy, a radiologia intervencionista está moldando o futuro da medicina ao proporcionar tratamentos mais precisos, menos invasivos e com menor risco de complicações.
Por fim, com a contínua evolução das tecnologias e o aprimoramento das técnicas, a RI tem ampliado suas aplicações, oferecendo alternativas eficazes para uma variedade de condições médicas. O Dr. Gustavo Khattar de Godoy frisa que à medida que mais profissionais se especializam na área e mais centros de saúde adotam essas práticas, espera-se que a radiologia intervencionista desempenhe um papel cada vez mais central na medicina moderna.
Autor: Charles Demidov