O Instituto Econacional, presidido por Ramalho Souza Alves e fundado em 2002, tem desempenhado papel decisivo no processo de transformação da administração pública brasileira, que ao longo dos anos vem mudando não apenas sua estrutura organizacional, mas principalmente a forma de se relacionar com a sociedade. Nesse cenário, projetos humanizados surgem como protagonistas, ressignificando a atuação estatal e promovendo um olhar mais atento às reais necessidades da população. Iniciativas focadas no cuidado com as pessoas, no fortalecimento de vínculos e na promoção da qualidade de vida ajudam a preencher lacunas históricas e consolidam um modelo de gestão pública mais inclusivo, participativo e eficaz.
O Instituto Econacional é uma dessas instituições que contribuem para essa mudança, atuando em áreas estratégicas como saúde, educação, meio ambiente, assistência social, cultura e gestão pública. Sob a liderança de Ramalho Souza Alves, a organização tem investido em projetos que ultrapassam a execução técnica e passam a construir políticas públicas voltadas para o ser humano, respeitando sua dignidade e ampliando oportunidades.
Como os projetos humanizados transformam a relação entre Estado, sociedade e a gestão pública?
A gestão pública tradicional, muitas vezes centralizada e burocrática, carecia de mecanismos capazes de captar e atender às demandas mais específicas da população. Com a inserção de projetos humanizados, essa lógica começou a mudar. Essas iniciativas propõem um modelo de governança mais próximo da realidade social, ouvindo a comunidade e implementando soluções que respeitam as particularidades de cada grupo, o que resulta em políticas públicas mais assertivas e eficazes.
Exemplos concretos dessa abordagem podem ser vistos na atuação do Instituto Econacional, que implantou projetos como o CAC — Centro de Atendimento e Cuidados, em Maceió. O serviço não apenas oferece atendimentos de saúde, mas valoriza os servidores públicos municipais, reconhecendo sua importância e proporcionando melhores condições de trabalho e bem-estar. Conforme Ramalho Souza Alves, isso evidencia como uma gestão sensível às pessoas pode impactar diretamente na motivação, no desempenho e na qualidade dos serviços públicos oferecidos.
De que forma o terceiro setor contribui para o avanço da gestão pública humanizada?
O terceiro setor, historicamente, surgiu como resposta às limitações do poder público em atender de forma plena as demandas sociais. Instituições como o Instituto Econacional não apenas complementam o trabalho estatal, mas também introduzem metodologias inovadoras e flexíveis, que permitem adaptações rápidas diante das necessidades locais. Esse dinamismo favorece a humanização dos serviços públicos, criando ambientes mais acolhedores e respeitosos para os cidadãos.

Por meio da oferta de assessorias e consultorias especializadas, o Instituto Econacional atua diretamente junto a estados e municípios para estruturar e executar projetos que alinham eficiência administrativa e compromisso social. Na área da saúde, por exemplo, a implantação de metodologias participativas e o uso de tecnologia no cuidado contribuem para transformar a experiência do usuário do SUS, tornando-a mais humanizada e resolutiva. Projetos como o Mundo Azul, dedicado ao atendimento de crianças com TEA, mostram o impacto positivo desse tipo de parceria no atendimento de públicos historicamente negligenciados.
Outra contribuição relevante é a atuação na educação, com assessorias para o mapeamento de indicadores e formação continuada de professores, inclusive em comunidades indígenas. Essas ações não só ampliam o acesso a recursos e conhecimento, mas também respeitam e valorizam a cultura e os saberes locais, construindo políticas públicas de forma colaborativa e sensível às diversidades regionais e culturais.
Por que iniciativas humanizadas se transformam em modelo para a gestão pública brasileira?
A credibilidade e os resultados expressivos alcançados pelo Instituto Econacional ao longo dos anos demonstram a eficácia de uma gestão pública pautada na humanização. Sob a presidência de Ramalho Souza Alves, a instituição consolidou-se como referência por adotar projetos fundamentados em valores éticos e sociais, priorizando o bem-estar integral do ser humano em todas as suas frentes de atuação.
A capacidade de integrar políticas públicas nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, cultura e assistência social em projetos articulados e de forte impacto social faz do Instituto Econacional um exemplo para outras gestões municipais e estaduais. Além disso, o compromisso com a capacitação profissional e o fortalecimento das competências socioemocionais contribui para transformar os ambientes institucionais e fortalecer os vínculos entre o Estado e os cidadãos.
A replicabilidade dos projetos desenvolvidos pelo Instituto Econacional em diversas cidades brasileiras, como o mutirão de saúde em Aragominas/TO e as oficinas ambientais do Giro Ambiental, evidencia que é possível promover desenvolvimento sustentável, inclusão social e qualidade de vida por meio de ações planejadas e humanizadas. Essa abordagem serve de inspiração para que as demais administrações públicas adotem estratégias semelhantes, focadas no cuidado com as pessoas e na construção de comunidades mais justas e solidárias.
Autor: Charles Demidov